Date: 16/04/2020

COVID-19 e os impactos causados na logística de transportes

Os impactos sofridos pelos transportadores a partir dos casos de Coronavírus em todo o mundo são grandes. No Brasil, após um mês do primeiro caso, as reflexões já aparecem e impactam muitas empresas.
 
De acordo com o Centro Nacional dos Transportes (CNT) mais de 90% dos transportadores estão pessimistas em relação ao futuro e avaliam que a Pandemia do novo Coronavírus terá impacto negativo em suas empresas. 
 
Um levantamento foi pela CNT mostra que 85,3% das empresas transportadoras perceberam redução em suas demandas em março de 2020, na comparação com igual mês nos anos anteriores. 
 
O estudo aponta que 70,7% dos transportadores já estão enfrentando problemas de caixa e severo comprometimento da capacidade para realizar os pagamentos correntes, como a folha de pagamentos e os fornecedores. 
 
Além disso, 53,7% das empresas têm recursos para, no máximo, um mês de operação, sendo que 28,2% não suportam 30 dias sem apoio financeiro adicional. 
 
Diante do atual cenário, o estudo aponta também as projeções feitas pelos empresários para quanto tempo os efeitos seguirão sendo sentidos na área. 
 
Para 69,6% dos empresários consultados, os efeitos da crise serão percebidos por mais de quatro meses. Mesmo diante do cenário adverso, as empresas do setor têm ajustado suas rotinas de trabalho de forma a manter seus empregados. 
 
Apesar dos dados negativos, as empresas não estão demitindo seus funcionários. A pesquisa mostra que 34,1% das empresas alteraram os empregados em turnos de trabalho; 32,1% concederam férias coletivas; e 29,5% utilizaram banco de horas. Diante das dificuldades, contudo, 22,2% já realizaram demissões em março de 2020.
 
As medidas de recuperação e de auxílio que devem serem feitas, segundo aponta a pesquisa, a partir do governo brasileiro. Para 51,9% dos transportadores consultados pela CNT, a medida mais importante para aliviar o problema de fluxo de caixa durante a crise é a disponibilização de linhas de crédito com carência estendida e taxas de juros reduzidas (incluindo capital de giro) de forma ampla e sem restrição ao porte da empresa. Também foi lembrada por 43,3% das transportadoras a suspensão da cobrança do PIS e da Cofins.
 
Confira mais algumas conclusões da Pesquisa de Impacto no Transporte em tempos de Covid-19:
 

- 84% das transportadoras esperam redução no faturamento nos próximos 30 dias; e 82,5%, nos próximos 60 dias;

- Queda de faturamento é o principal problema das transportadoras (71,1%);

- 46,4% das empresas já percebem dificuldade na obtenção de insumos do transporte;

- Mais da metade (52%) revelaram que está mais difícil efetuar as entregas em função das restrições de acesso a alguns municípios e de novas regras de controle de entrada em estabelecimentos;

- 70,7% dos entrevistados afirmaram já estar com sua capacidade de pagamentos comprometida;

- Falta de serviços de apoio (restaurantes, lojas de peças de reposição, borracharias, atendimentos de órgãos públicos) é o maior entrave operacional na Pandemia;

- Sobre o acesso a capital de giro, 35,4% dos participantes que buscaram por crédito identificaram que o acesso a esse tipo de financiamento já está mais difícil.

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